O que parecia uma única voz, de repente revelou ser algo mais próximo de um coral desafinado. Tentava conciliar a compreensão e a escuta de cada um daqueles pensamentos emitidos por sua mente. Foi tomada por espanto quando notou que cada voz se originava em um lugar diferente, mas todas estavam ali - exigindo mais harmonia para que ela pudesse seguir de maneira mais consciente.
Ela precisava aceitar as mudanças, deixar o passado morrer e transformar seu presente e futuro. Intuitivamente buscou seu lugar e o encontrou diante de uma tela em branco. Isso mesmo, uma tela em branco. Era tudo o que ela tinha enquanto buscava algo sem nome.
"Ah! Mal sabe a moça que é onde tudo estremece que Eu consigo surgir de modo mais expansivo. Mesmo confusa ela sabe que está na hora. O mundo não precisa de pessoas boazinhas, precisa de pessoas conscientes. A Consciência que vos escreve fica sem espaço quando a moça se movimenta entre o certo e o errado. A dualidade me consome - moralismo barato que insiste em se explicar exaustivamente e assim não me resta nenhum espaço vazio."
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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Quando fala sobre cheio e vazio, e todos esses sentimentos infinitos, lembro de várias conversas que tinhamos quando criamos a coleção "Cease your thoughts and, welcome to reality". Hoje muitas se deparam com um vazio ao pensar que estão preenchidas, porém com coisas supérfulas.
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Beijos,
Bruno Ken